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FGC, Vol. 666

by Fábio Cavalcante

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1.
Vai-quem-quer 04:17
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Chegou na beira o nosso barco Vai-quem-quer, se tu quer, tu vai Eu levo a rede e o cigarro Vai-quem-quer, se tu não quer, tu não vai Chegou na beira o nosso barco Vai-quem-quer, se tu quer, tu vai Eu levo a rede e o cigarro Vai-quem-quer, se tu não quer, tu não vai Eu vou na frente ou vou no meio Eu vou com a gente de borocoxô Chegou a barca do inferno Vai-quem-quer, se tu quer, tu vai Eu levo o fogo eterno Vai-quem-quer, se tu não quer, tu não vai Chegou a barca do inferno Vai-quem-quer, se tu quer, tu vai Eu levo o fogo eterno Vai-quem-quer, se tu não quer, tu não vai Eu vou na frente ou vou no meio Eu vou com a gente de borocoxô Chegou a máquina do tempo Vai-quem-quer, se tu quer, tu vai Eu levo o relógio lento Vai-quem-quer, se tu não quer, tu não vai Chegou a máquina do tempo Vai-quem-quer, se tu quer, tu vai Eu levo o relógio lento Vai-quem-quer, se tu não quer, tu não vai Eu vou na frente ou vou no meio Eu vou com a gente de borocoxô
2.
Mutuca Angolê Guerra 04:02
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Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra Espada quente Estrela sem par Queimando gente Espada quente Estrela sem par Mão no tridente Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra Estrada quente Estrela sem paz Queimando gente Estrada quente Estrela sem paz Mão no tridente Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra Mutuca angolê guerra Ê, Mutuca angolê guerra
3.
Mãe do Rio 03:47
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Eu quero ver no anteontem Bora, me conte pra eu deixar de duvidar Que você viu a cobra que engoliu o navio Você viu que Mãe do Rio Não tem rio pra se banhar Eu quero ver no anteontem Bora, me conte pra eu deixar de duvidar Quem em Ourém já se brincou do vem-que-tem Você viu que em Belém Não tem rio de se banhar Eu quero ver no anteontem Bora, me conte pra eu deixar de duvidar Que você viu a cobra que engoliu o navio Você viu que Mãe do Rio Não tem rio pra se banhar Eu quero ver no anteontem Bora, me conte pra eu deixar de duvidar Que você tem a idade de Matusalém Você viu fundar Belém Você viu ela afundar Toda vez que ele cai, ele junta Uma rima pra dobrar com dor Bora lá ver, que se diz que ela unta Lá na feia da feira eu vou Ainda mais que cada vez mais ele fuma Uma birra espanta-pastor Ainda vais te dar e me dar uma Essa é a deixa pra eu te dar mais uma Eu quero ver no anteontem Bora, me conte pra eu deixar de duvidar Que você tem a idade de Matusalém Você viu fundar Belém Você viu ela afundar Eu quero ver no anteontem Bora, me conte pra eu deixar de duvidar Que você riu no dia que as bombas H Caíram sobre Belém, Santarém e Marabá.
4.
Xote da Schottasch 02:36
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5.
Inferno 04:55
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Chega sem medo De corpo inteiro A alma vai descer Chega sem pressa Às profundezas Vamos beber, fumar, fuder É zero hora Pra sempre agora Com anjo Lúcifer Lentamente vai descer Chega sem medo De corpo inteiro A alma vai descer Chega sem pressa Às profundezas Vamos beber, fumar, fuder É zero hora Pra sempre agora Com anjo Lúcifer Lentamente vai descer Ave, Lúcifer Ave, Lúcifer Ave, Lúcifer Ave, Lúcifer
6.
Retumbão dos infernos 04:29
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7.
Urubu 04:20
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Nunca mais tripa de boi Eu subi a Tamandaré O almofadinha afundava E ficava caladinho E ficava caladinho Caladinho, almofadinha Respeitava a realidade E pariu olha o pombão Despintou com humildade Que soltou o urubu Que soltou o urubu Caladinho, almofadinha Me mentiu sobre o Kojak Pai-do-fogo e o mineral Calou do sei lá quem é Que chora com o sol a pino Que chora com o sol a pino Caladinho, almofadinha Bem na noite que eu me for O santinho vai amar Ele vai deixar relax All this dirty motherfucker All this dirty motherfucker Caladinho, almofadinha Respeitava a realidade E pariu olha o pombão Despintou com humildade Que soltou o urubu Que soltou o urubu Caladinho, almofadinha Bem na noite que eu me for O santinho vai amar Ele vai deixar relax All this dirty motherfucker All this dirty motherfucker Caladinho, almofadinha
8.
Anticristo 04:08
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Vê quanta asneira! ‘Cê ria mesmo na beira de dar Para os bestas, o melhor E nem ia ser o melhor O Deus lá do quintal Veio aqui pedir Volta pra cá Só se é bom no varal Antes que ‘tejas Nessa igreja do ser tudo igual Tudo igual, ó, cruz-credo! Quem se rasteja É alimento do bicho papão Dois engovs por cristão O Deus do carimbó Veio pedir assim Volta pra mim Pelo amor da vovó
9.
Hino ao sol 03:55
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about

“FGC, Vol. 666”, a tribute to Satan, is my ninth album. It’s made with six songs and three instrumentals, entirely recorded with virtual instruments.
“Urubu” is the oldest song – a partnership with Allan P. Carvalho, composed in 2006. “Hino ao Sol” is a traditional indigenous theme from Peru. All other musics were composed by me. The arrangements were also made by me, and the cover art was made by Luciana Leal.

[ português ]:
“FGC, Vol. 666” é meu nono álbum, e uma homenagem ao diabo. Suas nove faixas foram todas gravadas com instrumentos virtuais, sendo seis canções e três instrumentais.
“Urubu” é a música mais antiga. De 2006, foi composta em parceira com Allan P. Carvalho. “Hino ao sol” é um tema indígena tradicional do Peru. As demais músicas são de minha autoria. Os arranjos também são meus, e a arte da capa é de Luciana Leal.

credits

released March 21, 2019

Composed by Fábio Cavalcante, except "Urubu" (track 7), by Fábio Cavalcante and Allan Carvalho, and "Hino ao Sol (track 9)", a traditional peruvian music.
Arranged, performed and recorded by Fábio Cavalcante.
Cover art by Luciana Leal.

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about

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Fábio Cavalcante Aracaju, Brazil

Born in Belém do Pará, in 1976. Records by his own independent label, FGC Produções - the first one was “FGC Vol. 1“, in 2002, only with virtual instruments and a profusion of electroacoustic sounds; and the most recent, "FGC Vol. 666", in 2019. Beyond them, 9 albums and almost 2 dozens singles. ... more

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